Céus negros
De anjos caídos,
Eles fugidos,
De injustiça e submissão.
Nenhum deus é mais cruel
Que o próprio deus...
Cria filhos que são seus,
E os faz sofrer,
Num abismo como a terra
Deixando-os perecer.
Na sua impenetravél divindade
Compreensão ou crueldade,
Distância se faz fazer,
Entre um criador e suas criaturas
Cheias de amarguras,
Isto sem saber,
Que a eterna Saudade,
Nossa cruz e lealdade
Tem de se fazer.
Tem de se cumprir
Não há como fugir,
Deste escravo destino
Tocado ao som do violino,
Que eu não escolhi,
Tenho de o seguir
Mas enfim...
Nem todos podem ser felizes
Cada um tem suas raízes,
E as minhas vêm da escuridão...
Das trevas, é minha paixão,
Com este senão
De ser revolucionário
Por querer o contrário,
Mas que sigo com coração.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário