domingo, 13 de janeiro de 2008

Céus Negros

Céus negros
De anjos caídos,
Eles fugidos,
De injustiça e submissão.

Nenhum deus é mais cruel
Que o próprio deus...
Cria filhos que são seus,
E os faz sofrer,
Num abismo como a terra
Deixando-os perecer.

Na sua impenetravél divindade
Compreensão ou crueldade,
Distância se faz fazer,
Entre um criador e suas criaturas
Cheias de amarguras,
Isto sem saber,
Que a eterna Saudade,
Nossa cruz e lealdade
Tem de se fazer.

Tem de se cumprir
Não há como fugir,
Deste escravo destino
Tocado ao som do violino,
Que eu não escolhi,
Tenho de o seguir
Mas enfim...
Nem todos podem ser felizes
Cada um tem suas raízes,
E as minhas vêm da escuridão...
Das trevas, é minha paixão,
Com este senão
De ser revolucionário
Por querer o contrário,
Mas que sigo com coração.

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