quarta-feira, 28 de maio de 2008

Não sinto nada

Não sinto nada
Não ouço nada
Só vejo escuridão
E ainda assim com este senão
Penso, quem sou eu?

Quem é este ser perdido nas sombras
Que nada sente
Que nada quer ou deseja
Perdido para sempre
Onde a luz não consegue entrar
Perdido, neste lugar...

terça-feira, 27 de maio de 2008

Numa Casa ao Pé do Mar

Numa casa ao pé do mar,
Com o sol reflectindo nas ondas do mar,
Penetra a vidraça do quarto
Enquanto estás a sonhar
E a areia das dunas parece dourada.

Sabe bem enterrar os pés
Na areia aquecida pelo sol da tarde,
Com a brisa fresca que nos levanta o cabelo da face
E os olhos ficam semicerrados pelo sol dourado.

Todos estes pormenores têm um valor acentuado
Porque não estou só e a companhia é do meu agrado.
Tenho medo que o tempo se perca e se gaste
E que com o seu decorrer acelerado tudo isto se afaste.

O tempo é eterno para quem deseja estar
Ao pé de alguém especial neste lugar,
Em que o sol se esconde de nós
E a lua nasce por detrás do mar.

Quero perder-me entre o sol e a lua,
Vivênciar contigo um eclipse lunar,
Ordenar para o tempo parar
E concentrar toda a liberdade e toda a vida em uma.

Mas quando o sol se enconder
E vivenciarmos apenas a lua
Aparecerão as estrelas cintilantes
Para testemunhar a nossa presença,
A minha e a tua.

E deitados na areia já fresca,
De toque suave e escorrido,
Olhando para os pontinhos brilhantes lá no céu
Desejo que este momento permaneça, meu e teu.

Quero que não mais acabe
Porque contigo tudo faz sentido,
Tudo adquire outro significado
É tudo alheio e ao mesmo tempo tudo é nosso.

Os momentos ninguém nos tira,
Porque só a nós nos foram dados
E é no tempo presente,
Não no passado,
Que queria ter ficado.

No presente tudo está parado,
Apesar do tempo continuar a rodar
Tu e eu aqui sentados,
Tu, eu e o luar...

(Feito em conjunto por mim e Ângela Vasconcelos)

Não Tenho Destino

Não tenho destino
Apenas o sonho da felicidade
Mas hoje começo a acordar
Para a dura realidade
A magia que possuia
Cobria a dor em que vivia
A fantasia...
Mas a realidade é espinhosa
Difícil de suportar, enganosa
Para quem se sente incompreendido
Por almejar alcançar
O inalcançável, o luar
Querer chegar mais além
Para um estado de perfeição e harmonia
Como no passado em que vivia
Mas este abismo distante nos submete para o pesadelo
As sombras da noite que me cobrem de arrepios
Sufocando-me nestes dias mais frios
Enquanto tento renascer das cinzas, como fénix.

Deâmbulando

Caminho para o meio da floresta
Sem saber bem para onde vou
Não sei se é desta
Que a minha jornada acabou
Com uma corda na mão
E um capuz a cobrir a cabeça
Envolvido de vestes compridas e rasgadas
Deâmbulo para a minha própria morte
Com um pouco de sorte
A dor se desvanecerá para sempre
Até o final da minha existência
Como se a essência
Deste mundo sombrio fosse sofrer.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Sede De Conquista

Eu alcanço o horizonte
E quero mais além
Conquistar o outro lado
Voando através dos céus
Para ter o que quero
Filho da guerra
Viajo pelos mares
Em busca de conquista
União e força
Num mundo de armas
Em que os homens lutam pela honra.

Tudo o que o meu olhar
Conseguir alcançar
Vou estar lá e vou lutar
Juntos vamos conquistar
Seja pelo mar, terra ou ar
Nós homens,
Filhos da guerra e da conquista.

Mentiras Nos Céus

Tantas mentiras nos céus
Tantas lágrimas caídas
E mágoas sofridas
Por sonhos corrompidos pela luz
Do amanhecer do amor.

Inimigo da razão
É a voz do coração
Deixo a noite levar-me
E secar minhas lágrimas
Fingir que o anoitecer não acabou
Sobre este céu obscurecido
Como véu enegrecido.

Cinzentos são meus pensamentos
Mórbidos sentimentos, de ilusão
Mostrem-me o fim
Como acabar com a solidão através da morte
Abraço o passado,
Abraço a dor.

Eu devo estar morto por dentro
Porque meu sentimento, morreu com a noite
E não sei mais como voltar a amanhecer
Como a rosa que não consegue florescer
Acabando seca e fria neste chão molhado de lágrimas
Por aquilo que devia ter sido, acabando por não se revelar
Ou como o pesadelo que teima em não acordar
Deste meu terrível sonhar.

Folhas Secas De Outono

Vejo folhas secas de Outono que caiem com esta rajada de vento
Como as memórias que se me passam pela mente e me cortam de dor.
Deixo cair lágrimas que secam neste chão ressequido pelo ódio da humanidade.
Avisto a morte que se aproxima e peço para que me salve deste mundo vazio e frio,
Da vida que me matou tão lentamente.
E agora caio num buraco escuro e frio para nunca mais voltar deste arrependimento.
Através da inexistência que é a eternidade vai meu espírito como vulto invisível e esquecido para sempre dos campos e vales floridos pela Primavera na alegria da infância em que a minha felicidade era não pensar nos males do mundo e tudo era céu azul.
Agora partilho a lágrima pela perda dessa inocência e vejo o céu cor de sangue, como as feridas que cravo na minha carne chorando ela também pelo mundo, sentindo a vida a fugir-me pelos olhos e o último suspiro a sair deste pesadelo entrando eu no sonho da morte em que tudo parece perfeito e a dor desvanece.
O céu torna-se outra vez azul e sinto as flores a acariciar-me, ao florescer de novo em mim.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Dias Chuvosos

Sinto-me caído no esquecimento
Como se o tempo,
Parasse na eternidade
Neste silêncio assustador
Perdido no pensamento
Das minhas acções e arrependimento
De magoar aqueles que amo.

É nesses dias chuvosos
Em que o cair da chuva
O vento e as nuvens pesadas pelo céu
Me fazem contemplar
O choro da terra
Todo ser humano erra
E eu não sou excepção
Doi-me o coração
E por agora fico aqui em silêncio
Eu só, com o meu pensamento.

sábado, 17 de maio de 2008

O Tempo Passou

Passam dias e dias
Horas e minutos sem sentido
Deixo fugir o tempo
Com tamanha facilidade
Em vez de o agarrar com força
Dar um sentido
Ao adiantar dos ponteiros do relógio
Em que as noites em claro
Me confundem ainda mais o espirito
E as insonias não passam
De tortura sem fim

Porque tem de ser assim?
A vida é um sopro que se esgota
Temos de nos deixar levar
Pela vaga desse suspiro
E sentir que somos livres
Mas na verdade estamos aprisionados
A um tempo e espaço limitados
Em que cada minuto passa
Cada instante se esgota
E vivemos menos um pouco

Sentir-nos realizados não é mais
Que recordar acontecimentos passados
Que nos gratificam e confortam
Mas não passam de memórias
Acções virtuais que se apagam no tempo
Tudo não passa de uma ilusão
Uma grande confusão
O melhor mesmo é viver
E sentir o instante presente.

Sente a Natureza

Não te queixes enquanto o tempo passa por ti
Ama, abraça e sorri
Sente o universo que te rodeia
As estrelas que pulsam lá ao longe
E as árvores que dançam nesta noite amena
Com flores que cobrem este campo
E libertam um doce aroma primaveril
A lua que contempla esta noite calma
E as nuvens timidas que cobrem este vale
Mostram-me como sou pequeno
Perante esta bela natureza
Embora indiferente à minha vontade
Selvagem e indomável
Mas ainda assim delicada e gentil
Faz-me sentir acarinhado e bem vindo
E com um sorriso
Deixo que ela entre no meu coração
Inspiro o ar com emoção
E fecho os olhos para a sentir
Toda de uma vez.

Preciso De Ti

Dá-me toda essa paz
Que tens no teu olhar
Um abraço que me faça acordar
Deste pesadelo assustador
A tua dor também é a minha
Tu vieste lá de cima
Dá-me toda a tua calma
Eu também quero essa certeza
Que te vai na mente
Junta-te a mim
Eu quero sentir-te para sempre
Se isto for um sonho
Então não quero acordar nunca
Mesmo que tenha de viver uma ilusão
Desde que seja assim
Contigo a meu lado.

Murmúrios Sombrios

Murmúrios sombrios
De criaturas trevosas
Provindas do abismo sufucante
De onde a terra agoniza em aflição
Nesta catedral elevada sobre as trevas
Em que flores murcham com o gás toxico
Que sai das entrenhas da terra
E sangue parece cair em vez de chuva
Alimentado árvores enegrecidas pela escuridão
Nuas de vida e esperança
De um dia alcançarem a luz do sol
Que é encoberto por nuvens cinzentas
Numa camada densa pairando sobre os céus
Gritos de dor e sofrimento humanos
Mostram a crueldade deste lugar
Em que nem penetra a luz do luar
Tudo é escuridão
Há fome, morte e podridão
Gemidos, torturas sem fim

Olho para cima
E vejo anjos caindo
Gritando e chorando
Por terem sido banidos dos céus
Agora condenados
Com o mesmo destino que nós humanos
Neste terrível lugar
Amaldiçoado para sempre
Onde toda a eternidade não parece chegar
Para ferir e impedir
Estas delicadas criaturas de cantar
Morrer não é acabar com o sofrimento
Onde a dor nos segue para os confins do universo
Habitando um deus que parece ser cruel
E nos condena para sempre no abismo
Um lugar frio e solitário
Em que a única esperança é um dia acordar
Deste pesadelo que parece não ter fim.

Olhar Profundo

Parece que o céu brilha pelos teus olhos
Deixando-me louco de paixão
Quando começas a dançar pelas nuvens
E o sol brilha através dos teus cabelos
Soltos pela brisa do mar.

Falsos Sentimentos

O falso sentimento
De que estou vivo e consigo sorrir
Ser feliz e sentir
É tudo ilusão do meu ser
Agora sim, consigo ver
Que o meu coração fechou
Já não sei para onde vou
Sim, agora foi de vez
A minha esperança foi-se embora
Até ela me abandonou
Morri e ninguém chorou
Ficou triste ou notou
Que eu deixei de existir
E tornei-me invisível
Para sempre.

A Minha Estrela

É a minha estrela
Que está lá em cima
Sozinha no céu escuro da noite
Eu quero agarrá-la
Para trazê-la de volta
Ao conforto do meu colo
Mas não consigo alcançá-la
Triste vejo-a a cintilar
Numa solidão eterna
É a minha estrela
Um pedacinho de céu
Que brilha mesmo quando tudo está escuro
E a esperança parece desvanecer
Ela está sempre lá,
Com um sorriso
Se eu pudesse alcançá-la..

Quando penso que estou quase a conseguir
Uma nuvem cobre o seu belo cintilar
Uma lágrima deixo cair
Juntando-se às milhares que agora formam um lago
Que mostra as saudades que tenho dela
Quando podia voar e estar com ela
Agora caí neste lugar
Onde amor não consigo encontrar
Cinzento, triste e agora mais frio
Que acabou por congelar o meu coração.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Desvaneios

Rosa bela e espinhosa
É como a vida enganosa
Em que uns nascem em pétalas
E outros em espinhos.

Eterna Apneia

Como é imprevisível
O mundo que nos rodeia
A dor que nos acolhe
Nesta eterna apneia
Em que o ar que respiro
Se me escapa dos pulmões
Olho para lá do horizonte
Numa tentativa de alcançar
Algo para além desta tortura
Sofrimento e amargura
Sinto-me cheio e ao mesmo tempo vazio
Por passar tantas horas a fio
A tentar perceber estas lanças cravadas
Que me deixam feridas ensaguentadas
Nas costas, ombros e coração
É tão dolorosa a incompreensão
A falta de um sentido para a vida
E todas as razões para a morte.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Céu Cor de Sangue

Eu vejo o céu cor de sangue
Sinto o cheiro a terra ressequida e estéril
Gritos de espanto e horror
Corpos em putrefação e fedor
Enfeitiçam a luz da lua neste cemitério sombrio
Onde até os esqueletos tremem de frio
O nevoeiro encobre os nomes
Daqueles que jazem aqui
Mas não estão em descanço
Árvores negras de troncos nus
E aves nocturnas que chamam os mortos
Enaltecidas são as criaturas das trevas
Por mais uma noite sombria e gelada
E a memória do dia apagada
Para sempre das mais profundas memórias.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Memórias

A noite trouxe a calma
Que o dia infernizou
Deito-me neste chão de pedra
Fecho os olhos e sinto uma flor
Vejo uma flor e até consigo cheirá-la
Uma rosa vermelha
Cor de sangue, cor de vida e de paixão
Ela não existe senão na minha mente
Foi o meu sonho que a criou
Não passa de ilusão, memórias e confusão
Dor e mágoas do coração
Mistérios reinam esta vida
E muitos mais a morte
Sentimentos de vazio e solidão
Invadem cada coração
Consomem a alegria e sentido de viver
Fazem-nos querer morrer
As sombras que nos confundem e envolvem o ser
Fazem-me desistir de tudo à minha volta
Mesmo que seja sem querer
Feridas teimam em aparecer
Feiticeiros da noite
Concedam-me os mistérios do mundo
A minha identidade, amor e felicidade
Espíritos da natureza devolvam a beleza
A confiança e a certeza de uma vida sem sofrimento
Deixem-me acordar deste sonho onde se vive para sempre
E a dor não acaba nunca
Quero paz e descanço
É isso que não alcanço.

Noite de Outono

Sou um sonhador perdido nas sombras
Sozinho na noite crepúscular
Onde habita a luz do luar
E as estrelas brilham timidas lá no alto
Com o vento e as folhas dançando
Oiço os anjos cantar
Sinto esta lápide a gelar
As minhas costas a arrepiar
Semicerro os olhos e sinto a brisa
A acariciar o meu cabelo de frente
Como se os mortos me estivessem a falar
Como se aquele dia ficasse gravado para sempre na minha memória
Como se senti-se o presente, passado e futuro todo ao mesmo tempo
E o universo trasmutá-se todo ao meu redor
Tantas respostas queria ouvir
Tantos beijos teus queria sentir
Mas é nesta noite calma de Outono que me consolo.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O Coração Pesa

O coração pesa
Na angústia da solidão
Feridas que custam a sarar
Mágoas que teimam em ficar
Na sombra deste lugar
O amor que quero encontrar
Mas que não consigo

Perdido por este mar de sombras
Onde há escuridão e ondas
De sofrimento e desespero
Um lugar onde impera o medo
E crianças choram no escuro

Flores que murcham de tristeza
A solidão que lhes tira a beleza
A cor e o aroma
Endurecem os espinhos que magoam
E ferem o meu coração

Me deixo afundar nas trevas do destino
Um abismo sem hino
Sem amor e sem sentido
Tudo é cinzento
Não há cor
Só desespero, morte e dor.

Amor

Amor é alegria e sofrimento
Companhia e solidão
Carinho e Saudade
Tristeza e felicidade
É arder o coração
Por tanta emoção
É voar no pensamento
Estar contigo
E dar-te a mão.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Psico-Grind

Dêem-me corpos
Dêem-me sangue
Aos quilos e aos litros
A escorrer e a esguichar
Quero carne humana a dilacerar
Seja o que for quero-o muito
Até que me possa banhar
Apertar, rasgar
Com as unhas e os dentes
Pelo cabelo e pela pele
Seja quente ou frio
Desde que me faça um arrepio
Eu quero sentir tudo de uma vez
Ah como é bom sentir os corpos
Como relaxa sangue ainda quente pelas costas
Pára de ler se não gostas
Pois a muitos isto choca
Mas os cadáveres foram para se sentir
Não para chorar,
Sim para rir
AHAHAH
Os mortos não sofrem
A morte levou toda a dor
É na vida que se sofre
Mas ainda há quem desgoste
Do que está morto
Desperdiçam-no como engodo
Estúpidos são
Não lhes palpita o coração
Com as entrenhas a sair
A mim faz-me rir
Que gozo absurdo
Mas qual não o é?!

Deus "Ser Imaginário"

Que ignorância
Tremenda crueldade
Para a humanidade
Que conduz a sua vida
Por um ser imaginário
Como aqueles
Que se tem no infantário
Na cresce ou no berçário
A fé é cega da razão
É ser dogmático e não ter coração
Pois Deus justifica muitas atrocidades
Torturas e crueldades
O conceito de divindade e religião
Não passa de controlo e manipulação
É encher a cabeça com merda
É limitar o cérebro humano
Nós pensamos não por inspiração divina
Ou sequer a existência de uma alma
É pois pela existência de um cérebro
Usemos então esse cérebro
Livres de contos de fadas inúteis
Ideias mesquinhas e fúteis
Não posso ser bom com o próximo
Apenas por temer um castigo
Ou almejar uma recompensa
Se assim for
Temo de horror pela humanidade
Em que o bem é sinónimo de falsidade
E o mal ao menos esse
É verdadeiro
Embora cruel e carniceiro
Não tem nada a esconder
É assim e prontos
Tem de ser.

Descontente

A vida é inconstante
E o ser humano descontente
Por mais que tente
Nunca está satisfeito

Há sempre alguma razão que interfere
Algo por mínimo que seja nos entristece
Por maior que sejam as coisas já conquistadas
Haverá sempre algo por conseguir
E essa será a nossa tristeza
O descontentamento pelo que não se tem
Em vez da felicidade pelo que já se conseguiu

A felicidade vem ter conosco
E nós insistimos permanentemente
Em complicar
E procurar
A tristeza, a infelicidade.

Pensamentos

O amor que nos custa tanto a ganhar
Um dia perdemos
Um sentimento de dor e vazio nos preenche
A falta daquela pessoa especial

Há coisas que deviam ser para sempre
Mas nada é eterno e imutavél
Apenas uma coisa é certa
A mudança..

Tudo à nossa volta está em movimento
Até o chão que nossos pés pisam a cada passo
Seja ele para a frente ou para trás
Quer estejamos tristes ou muito felizes
Não ficamos assim para sempre

Esta é a grande lei do universo
O tempo está no aqui e no agora
O presente é o único tempo que verdadeiramente existe
O passado não passam de memórias
Acontecimentos virtuais
O futuro ainda não aconteceu e até mesmo ele
Um dia será presente

Se estás feliz agora
Inspira fundo
Aproveita o momento

Se estás infeliz
Pensa que não será para sempre
Isso terá de mudar
Nada é permanente
Tudo é efémero e provisório.

O Amor Brilha

O amor brilha através dos teus olhos
O desejo desperta com o teu toque
A saudade com o teu cheiro
A tua voz que me adoça o coração
E tudo o que tu fazes
Com amor brilha
Brilha por todo o lado
De mim para ti
E de ti para mim
Tu és linda
Não tens que te preocupar
Com o brilhar das estrelas
O teu sorriso que nunca se apaga
No meu coração.