quinta-feira, 1 de maio de 2008

Psico-Grind

Dêem-me corpos
Dêem-me sangue
Aos quilos e aos litros
A escorrer e a esguichar
Quero carne humana a dilacerar
Seja o que for quero-o muito
Até que me possa banhar
Apertar, rasgar
Com as unhas e os dentes
Pelo cabelo e pela pele
Seja quente ou frio
Desde que me faça um arrepio
Eu quero sentir tudo de uma vez
Ah como é bom sentir os corpos
Como relaxa sangue ainda quente pelas costas
Pára de ler se não gostas
Pois a muitos isto choca
Mas os cadáveres foram para se sentir
Não para chorar,
Sim para rir
AHAHAH
Os mortos não sofrem
A morte levou toda a dor
É na vida que se sofre
Mas ainda há quem desgoste
Do que está morto
Desperdiçam-no como engodo
Estúpidos são
Não lhes palpita o coração
Com as entrenhas a sair
A mim faz-me rir
Que gozo absurdo
Mas qual não o é?!

Sem comentários: