terça-feira, 27 de maio de 2008

Não Tenho Destino

Não tenho destino
Apenas o sonho da felicidade
Mas hoje começo a acordar
Para a dura realidade
A magia que possuia
Cobria a dor em que vivia
A fantasia...
Mas a realidade é espinhosa
Difícil de suportar, enganosa
Para quem se sente incompreendido
Por almejar alcançar
O inalcançável, o luar
Querer chegar mais além
Para um estado de perfeição e harmonia
Como no passado em que vivia
Mas este abismo distante nos submete para o pesadelo
As sombras da noite que me cobrem de arrepios
Sufocando-me nestes dias mais frios
Enquanto tento renascer das cinzas, como fénix.

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