quarta-feira, 30 de julho de 2008

Sangramento

Num ritual de cortes
Uns mais leves
Outros mais fortes
Sangrando pelo chão
Elimino sentimentos
De raiva e frustação
Não sou perfeito
Nem imune ao defeito
Sinto-me desprezível
Por não aguentar
Tento ser insensível
Para poder ultrapassar
Mas os pesadelos
Esses, teimam em ficar
Porque continuo vivo
Se a morte me espera
Tão doce destino
Enquanto meu cadáver envelhece 
E minha alma se degenera.

2 comentários:

Anónimo disse...

Simplesmente lindo...um dos meus favoritos. Simples e objectivo. É isto que gosto nos teus poemas...

Parabéns e continua!

Beijinhos

Pedro Silva disse...

Se eu sei k ainda andas metido nisso!!!! >(

Não é k o poema esteja mau mas...