domingo, 30 de novembro de 2008

Tremo

Inspiro cautelosamente o ar gelado
Expiro toxicamente depois de respirado
Tremo as mãos que seguram esta flor congelada
Ainda assim não me cai
Está colada..
Negra da triste falta de calor
Dos raios da estrela que dita os dias
Enfeitiçada agora pela luz da lua
Que dita as noites
Numa beleza perene como as pétalas
Que se queimam com o frio desta noite
O cuidado é pouco
O frio é muito
Tremo ainda e os espinhos espeto
O sangue seca sem cair
Morto como um cadáver insisto
Preso a este corpo
Sem esperança desisto.

1 comentário:

DeviLuTi0n disse...

Adorei o poema ! Está lindo e um pouco diferente dos outros! =)

Beijo.*