terça-feira, 12 de maio de 2009

Vampirizado

Tenho o coração vazio
Vampirizado até à última gota de sangue
Sugado até ao último vestígio de amor
Sou um morto-vivo esperando o descanso eterno
O doce soar da inexistência
Arrancaste-me a razão com as tuas garras de sedução e mistério
Promessas de amor eterno...
Só mentiras vomitadas!
Jurar eternamente
É mentir a nós próprios
Sobre o conhecimento que tão voláteis sentimentos
Se desvanecem como as folhas de outono
Caindo ao sabor do vento vítimas do destino
O amor não é eterno
Nasce e morre connosco
É enterrado com pedaços de carne em decomposição e escondido sobre a terra
As gravuras permanecem na sepultura perpetuando
Um sentimento que já não faz sentido...
Apenas um significado.

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