sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Despertar é Encarar o Sofrimento

Todos procuram a felicidade e não o sofrimento.
No entanto, como a felicidade é evidenciada a todo o momento e em todas as coisas, esquecemo-nos que ela existe assim como por vezes, não damos conta da existência da lua, embora haja luar todas as noites...
O problema está em dar demasiado valor àquilo que não queremos, em vez de centrarmo-nos naquilo que realmente desejamos.
O bom, o positivo, a felicidade...
Esta verdade é comum a todo o ser humano.
É isso que nos impele a seguir o nosso dia a dia e a ansear por um futuro, algo de bom.
Mas, essa ansiedade provoca mal estar e frustração, pois o presente não pode tocar o futuro.
O futuro é pois um tempo morto.
O único tempo existencial é o presente.
É no presente que devemos focar a nossa atenção.
O mesmo se sucede com o passado.
Este não pode tocar o presente.
É um tempo morto, não existencial.
Eis a razão de todas as ansiedades, frustrações, raiva e desilusão.
O ego e o apego às coisas, tornam-nos dependentes e marionetas da existência.
Até estarmos vazios do ego e do apego aos desejos, não vivemos de verdade no tempo existencial, o presente.
Se não vivemos num tempo existencial vivo.
Então não vivemos de verdade.
Apenas sonhamos, num tempo não existencial.
Entre o passado e o futuro.
Só quando despertos para a verdadeira realidade.
Só quando encararmos o sofrimento inevitável com um sorriso.
Poderemos ser realmente felizes.
Estar despertos do sonho, até então.

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