sábado, 2 de agosto de 2008

Cova Escura

Meu sangue escorre frio
Perdido como minha sanidade
Sozinho nesta hora arrepiante
A solidão e a dor se esbate
Enfrento este rio de sangue
Onde sombras reflectem
Minhas emoções e angústia
Ouço-te chamar-me
De uma cova escura
Num eco torturante que perdura
Toco-te na tentativa de encontrar
De novo teu calor e olhar
Mas agora és apenas um corpo
Teu sorriso expirou como sopro
Teus olhos 
Abismo sem emoção
Uma dor que me aperta o coração
Uma ausência sentida
Por minha alma perdida
E minha esperança mutilada
Por ter-te perdido assim
Tu, minha querida amada.

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