domingo, 6 de setembro de 2009

Abafado pelo Silêncio

Quando me apercebi era tarde
Abandonei o seu coração
Feri-o, sangrei-o até que sarou sem mim
Agora mesmo que me apaixonei por ela
Apaixonei-me pela mulher que amava
Senti o sorriso dela enfeitiçar-me novamente
Acordei do meu nevoeiro entorpecedor
Mas era tarde
Já ela tinha desaparecido pelo abismo do sofrimento
Como eu a tive e agora abraço o vazio
Choro sem esperança e de coração apertado
Por termos sido felizes e ela me amado
Tantas vezes foram as que implorei para a lua cheia
Desta vez sei que não me poderá ajudar
Ninguém como ela irei alguma vez amar
Tive o meu amor na altura que me foi dada
Vi-a afastar-se e não pude fazer nada
Agora que ela se foi embora
Como a luz neste inverno gelado
A minha capacidade de amar os outros e o mundo morreu
Sinto-me doente por dentro
Sinto a agonia no peito a apertar
A solidão acompanha-me agora com o frio da noite
E de olhar fixo na lua conto as lágrimas que caiem no chão
E secam como se nunca tivesse existido
Continuo a deambular pela noite com a esperança
Que um dia recorde que o nosso amor um dia existiu
E que eu na minha morte sentimental possa sentir o sabor dos beijos
Que me manteram vivo até então...
Os seus Beijos... tão ardentes...
Tão valiosos... Apaixonados...
Tanta paixão que fica agora presa em minha memória
Que quer sair mas é abafada pelo silêncio...

1 comentário:

Ofertas disse...

Boas!
Boa cena que tens aqui! =P
Convido-te a passares no meu blog, que não será algo muito diferente do teu!
Abraço

http://lascasdeumarocha.blogspot.com