quarta-feira, 8 de abril de 2009

Memórias Que Ressoam

Memórias que ressoam
E me deixam confuso
Olho em volta
Já não sei onde estou
O que sentias simplesmente abalou
A tristeza abate-se agora sobre mim
Esta paranóia que me pressegue...
Tempo devolve-me a minha flor!
De mãos atadas vi suas pétalas caírem
E depois secarem neste chão de areia
Onde tentei enterrar as mãos
Esconder-me deste sol incandescente
Que nos queima por fora e por dentro
Sufocado pelas dúvidas que se esbatem no céu
Provoca a precipitação tempestuosa
Das minhas nuvens de lágrimas
Os olhos fecham
A boca cala-se
Sem antes pronunciar
Aquela palavra em segredo
Que jamais ouvirei da tua doce voz.

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