Sou um robô.
Sem dar conta, iludido pelo meu "livre arbítrio" e outras tantas teorias reconfortantes.
Até que ponto faço o que quero? Até que ponto faço o que preciso? Até que ponto faço o que devo?
Até que ponto, o que devo, quero ou preciso de fazer, tem mais força que o resto? Aquilo que simplesmente é e surge.
Mesmo aquilo que forçamos a ser, numa visão determinista, me embebedo de imparcialidade.
Avanço mecanizado, limitado em tantos níveis.
Tomara a muitos terem a loucura de tocar tais abismos e se verem perante o espelho da alma.
Um lago negro e turvo que rodopia e colapsa no epicentro. Quando tocado em serenidade, se esbate
como uma linha ténue e brilhante... Numa imensidão oceânica, totalmente branca e reluzente.
Nada metafísico... Apenas mental. E o mental contém o universo inteiro em si, assim como tantas outras dimensões internas que estão fechadas e apenas abrem ao cantigo do coração.
Este (Om) interno que ressoa e vibra subtilmente.
Será possível me dissecar de todos os antropocentrismos e percepções?
Talvez perante a morte, onde o corpo se dissocia e o nada surge de forma natural, bela e poética, tal como o nada
murmurava antes de ter nascido.
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