terça-feira, 5 de maio de 2009

Estranho Sentir

Onde estou?
Onde paro...
O ar está húmido
O tempo quente e escuro
As nuvens agregam-se tenebrosamente
Rugindo e luzindo poderosamente
As árvores balançam agitadas
Cauteloso analiso atento cada promenor
Onde estarei eu? Pergunto-me novamente
Não percebo este acontecer inexplicado
O vento ameno desperta-me os sentidos
Parece um sonho acordado
Um estranho viver e sentir
Uma nova realidade
Um novo jeito de ouvir
Estou estranho, tudo isto é surreal
Tudo isto se encaixa num sentir delirante
Uma fantasia deâmbulante
Curioso com os corvos que esvoaçam
Os sinos ao longe cantam sincronizados
Ou a visão destes corpos espalhados
Estas folhas, secas...
Estas sombras, agitadas...
Que se lançam sobre esta clareira esquecida.

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