sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Jazigo

Deitado sobre o meu jazigo
Num dia marcado pela minha solidão
Vejo flores caídas sobre a terra escavada,
Anjos e inscrições sentidas,
Anoitece...
Esquecido gelo ao frio.
Será possível amar do outro lado?
Será a morte uma barreira imposta?
Senti toda a minha vida,
Hoje não tenho que chorar.
Este fim, é o realizar completo da minha existência.

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