terça-feira, 4 de novembro de 2008

Sopro de Vida

O vento sopra como uma flauta
Sobre estes ramos enegrecidos
Despidos de vida
Componho melodias
Crivando cordas vibrantes
Seguindo o ritmo da floresta
Meu lar de refúgio e contemplação
Reparo atentamente
Nos ecos silenciosos
Na respiração das folhas
E na transparência do riacho
Que corre ligeiro pela montanha
E acalma por fim
No leito do mar.

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