Estar e não estar
Acontecer e esperar
Sentir o desejo
A ansia e a saudade
Incerteza e felicidade
Uma mistura de emoções
Sentimentos em luta
Quando me ponho à escuta
E tento repousar
Dos outros e de mim.
domingo, 21 de setembro de 2008
sábado, 20 de setembro de 2008
Algo meu, triste...
Só vejo escuridão à minha volta
Neste vale coberto por um manto de neve
E sinto as nuvens passarem
Fundindo-se com o nevoeiro que varre
E me corta arrastado pelo vento forte
Despido de mim mesmo
Confrontando esta tristeza que me abala
E o riacho que nunca mais se cala
Moendo este solo pontíagudo sem fim
Caminho descalço sobre esta rocha cortante
Vejo um destino desolador
Acompanhado constantemente pela dor
Em silêncio a guardo
Preferindo não partilhar
Algo meu, triste que prefiro isolar
Se os meus olhos falassem tudo o que sei
Tudo o que sinto enquanto contemplo esta noite gelada
O mundo ficaria cinzento e sugada toda a vida
Toda a cor e alegria de viver
Todos caminhariam amaldiçoados para sempre
Simplesmente porque não existe esperança no meu coração.
Neste vale coberto por um manto de neve
E sinto as nuvens passarem
Fundindo-se com o nevoeiro que varre
E me corta arrastado pelo vento forte
Despido de mim mesmo
Confrontando esta tristeza que me abala
E o riacho que nunca mais se cala
Moendo este solo pontíagudo sem fim
Caminho descalço sobre esta rocha cortante
Vejo um destino desolador
Acompanhado constantemente pela dor
Em silêncio a guardo
Preferindo não partilhar
Algo meu, triste que prefiro isolar
Se os meus olhos falassem tudo o que sei
Tudo o que sinto enquanto contemplo esta noite gelada
O mundo ficaria cinzento e sugada toda a vida
Toda a cor e alegria de viver
Todos caminhariam amaldiçoados para sempre
Simplesmente porque não existe esperança no meu coração.
Podre
Tens de preparar o teu coração para a dor
Porque algo está para vir
Como um fantasma nesta noite de nevoeiro
Em que os pensamentos se fundem na enseada
Escondendo a profundidade deste abismo
Que me condena nas suas profundezas
Afogo-me nos meus medos
A escuridão e o gelo que me tira o fôlego
A ausência de esperança que me cega
E aqui fico paralisado sem reacção
Como um cadáver podre ainda em decomposição.
Porque algo está para vir
Como um fantasma nesta noite de nevoeiro
Em que os pensamentos se fundem na enseada
Escondendo a profundidade deste abismo
Que me condena nas suas profundezas
Afogo-me nos meus medos
A escuridão e o gelo que me tira o fôlego
A ausência de esperança que me cega
E aqui fico paralisado sem reacção
Como um cadáver podre ainda em decomposição.
sábado, 13 de setembro de 2008
Flor Silvestre
Esta é a minha última oportunidade para escapar da realidade
Entrar no mundo dos sonhos
Um mundo recriado à minha maneira
Um mundo justo onde podemos ser felizes para sempre
Um mundo onde o amor nunca acaba
Onde reinam as emoções e as pessoas seguem o coração
Preciso de sentir o teu rosto
Tocar-te e perceber que és real
Que no meio deste meu mundo de ilusão
Tu me prendes à terra e ao mesmo tempo me levas ao céu
Sobre este céu azul de sol dourado
Teus cabelos brilham e soltos ao vento prendem o meu olhar
Percebo que és livre, que és linda como uma flor silvestre
Contemplo a tua espontaniedade
Uma beleza sem dono que admiro sem fim
Um jeito de ser que me aquece o coração congelado à muito
Tu deste-me vida
Fizeste-me perceber que o mundo ainda gira à volta do amor
Essa vida que é tão acarinhada por ti e me faz sorrir de esperança
Tu és uma metade e eu sou outra
Sinto que agora estamos completos e unidos
És sem dúvida a flor mais preciosa
Aquela que sempre desejei encontrar
Escondida pela penumbra dos meus sonhos
E agora vejo à minha frente revelada
Só peço eternamente nunca mais acordar.
Entrar no mundo dos sonhos
Um mundo recriado à minha maneira
Um mundo justo onde podemos ser felizes para sempre
Um mundo onde o amor nunca acaba
Onde reinam as emoções e as pessoas seguem o coração
Preciso de sentir o teu rosto
Tocar-te e perceber que és real
Que no meio deste meu mundo de ilusão
Tu me prendes à terra e ao mesmo tempo me levas ao céu
Sobre este céu azul de sol dourado
Teus cabelos brilham e soltos ao vento prendem o meu olhar
Percebo que és livre, que és linda como uma flor silvestre
Contemplo a tua espontaniedade
Uma beleza sem dono que admiro sem fim
Um jeito de ser que me aquece o coração congelado à muito
Tu deste-me vida
Fizeste-me perceber que o mundo ainda gira à volta do amor
Essa vida que é tão acarinhada por ti e me faz sorrir de esperança
Tu és uma metade e eu sou outra
Sinto que agora estamos completos e unidos
És sem dúvida a flor mais preciosa
Aquela que sempre desejei encontrar
Escondida pela penumbra dos meus sonhos
E agora vejo à minha frente revelada
Só peço eternamente nunca mais acordar.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Deixado Para Trás
Deixado para trás
Choro em silêncio
Abandonado...
Agora que não tenho utilidade
Usado...
Sinto-me sujo
Sinto-me descartável
Sou um invólucro vazio
Corroído pelo frio
As palavras que te disse um dia
Cairam no esquecimento passado
Agora marcado para sempre
Neste coração moribundo
Que ainda pulsa sem sangue.
Choro em silêncio
Abandonado...
Agora que não tenho utilidade
Usado...
Sinto-me sujo
Sinto-me descartável
Sou um invólucro vazio
Corroído pelo frio
As palavras que te disse um dia
Cairam no esquecimento passado
Agora marcado para sempre
Neste coração moribundo
Que ainda pulsa sem sangue.
Sombra
Sombra...
Tu que caminhas a meu lado
Sempre que a luz me tenta iluminar
Tu que acompanhas todos os meus movimentos
Seja para onde eu vá
Assombrando as minhas acções
Repetindo os meus medos incessantemente
Numa outra perspectiva
Num outro mundo e numa outra dimensão
Levas o meu ser à mecanização dos movimentos
Cais comigo
Choras comigo
E ainda assim não te posso abraçar
Toco-te mas não te sinto para além deste solo sujo
Não tens rosto
Mas ainda assim,
Reconheço-te nesses passos deâmbulantes
São os meus...
Mas num outro espaço
Um lugar bem particular
Bem ausente de mim próprio
Nesta contraditória existência.
Tu que caminhas a meu lado
Sempre que a luz me tenta iluminar
Tu que acompanhas todos os meus movimentos
Seja para onde eu vá
Assombrando as minhas acções
Repetindo os meus medos incessantemente
Numa outra perspectiva
Num outro mundo e numa outra dimensão
Levas o meu ser à mecanização dos movimentos
Cais comigo
Choras comigo
E ainda assim não te posso abraçar
Toco-te mas não te sinto para além deste solo sujo
Não tens rosto
Mas ainda assim,
Reconheço-te nesses passos deâmbulantes
São os meus...
Mas num outro espaço
Um lugar bem particular
Bem ausente de mim próprio
Nesta contraditória existência.
Será?
Será que alcanças aquilo que realmente desejas?
Será que isso te deixa verdadeiramente feliz?
Será que alguma vez o conseguirás?
Será que vai durar o tempo suficiente para perceber que não foi mais um sonho...uma ilusão?
Será que no fundo vale a pena esperar?
Será que o tempo reservou para mim alguma recompensa?
Será que já a tive ou a deixei escapar e o momento passou?
Será que toda a minha esperança abalou?
Será que questionar-me tão severamente leva a lado algum?
Será que a única "realidade" que vale a pena são os sonhos?
Uma vez que a realidade os distorce de tal maneira que se tornam pesadelos onde só desejamos acordar...
Será?
Já não sei...
Meus olhos turvam com lágrimas que teimam em escapar de mim
E ainda assim,
Fico sem perceber sua real origem...
Será que isso te deixa verdadeiramente feliz?
Será que alguma vez o conseguirás?
Será que vai durar o tempo suficiente para perceber que não foi mais um sonho...uma ilusão?
Será que no fundo vale a pena esperar?
Será que o tempo reservou para mim alguma recompensa?
Será que já a tive ou a deixei escapar e o momento passou?
Será que toda a minha esperança abalou?
Será que questionar-me tão severamente leva a lado algum?
Será que a única "realidade" que vale a pena são os sonhos?
Uma vez que a realidade os distorce de tal maneira que se tornam pesadelos onde só desejamos acordar...
Será?
Já não sei...
Meus olhos turvam com lágrimas que teimam em escapar de mim
E ainda assim,
Fico sem perceber sua real origem...
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Labirinto Sem Fim
Caminho pela noite
Vangueando pelas ruas do meu pensamento
Num labirinto sem fim
Sem demora evoco os meus desejos
Que me atormentam
Os medos que eu crio
Numa luta para os afastar
Mas todas as noites eles voltam
Como pesadelos para me assombrar.
Vangueando pelas ruas do meu pensamento
Num labirinto sem fim
Sem demora evoco os meus desejos
Que me atormentam
Os medos que eu crio
Numa luta para os afastar
Mas todas as noites eles voltam
Como pesadelos para me assombrar.
Esta Minha Condição
Esta minha condição
Esta minha existência tão desencorajadora
Me trai os sentimentos
E a vontade de viver
Preciso de me isolar de tudo,
Desaparecer...
Esta minha existência tão desencorajadora
Me trai os sentimentos
E a vontade de viver
Preciso de me isolar de tudo,
Desaparecer...
Só Mais Uma Vez
Preciso de me cortar
Só mais uma vez
É a última prometo
Tenho de aliviar esta dor
Seja a que custo for
Se não morro por dentro
Preciso sentir o meu sangue
Que vem de dentro frio
Congelado pela morbidez dos meus pensamentos
O sol já não brilha
Obscurecido pelas nuvens chuvosas
Que mais me resta se não me desejas...
Que mais me resta se o calor que me aquecia,
Desapareceu...
Já não me sinto eu
Aquele que conhecia morreu
Só me resta arrastar este meu cadáver
Por este destino amaldiçado à nascença
Pois em mim já não tenho esperança ou crença
De ser algo melhor ou um tanto pior
Só eu e a lâmina suja e seca
De um passado renascido agora
Que me confronta de frente
E sem dúvida não posso negar
Que alguma vez me tenha abandonado
Sinceramente?!...
Prefiro estar morto que acordado...
Só mais uma vez
É a última prometo
Tenho de aliviar esta dor
Seja a que custo for
Se não morro por dentro
Preciso sentir o meu sangue
Que vem de dentro frio
Congelado pela morbidez dos meus pensamentos
O sol já não brilha
Obscurecido pelas nuvens chuvosas
Que mais me resta se não me desejas...
Que mais me resta se o calor que me aquecia,
Desapareceu...
Já não me sinto eu
Aquele que conhecia morreu
Só me resta arrastar este meu cadáver
Por este destino amaldiçado à nascença
Pois em mim já não tenho esperança ou crença
De ser algo melhor ou um tanto pior
Só eu e a lâmina suja e seca
De um passado renascido agora
Que me confronta de frente
E sem dúvida não posso negar
Que alguma vez me tenha abandonado
Sinceramente?!...
Prefiro estar morto que acordado...
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Contigo
Sinto a tua presença
Mas não estás
Fecho os olhos e adormeço
Nos sonhos solto meu espírito
Para ir ter contigo
E relembrar os momentos juntos
Quando me sussuras ao ouvido
Coisas que me fazem fechar os olhos
E deitar a teu lado
Esquecendo tudo à minha volta
Acordo e não estás novamente
Sinto um vazio em mim
Sinto que não estou eu também
Apenas perdido por não me encontrar
Não estar contigo.
Mas não estás
Fecho os olhos e adormeço
Nos sonhos solto meu espírito
Para ir ter contigo
E relembrar os momentos juntos
Quando me sussuras ao ouvido
Coisas que me fazem fechar os olhos
E deitar a teu lado
Esquecendo tudo à minha volta
Acordo e não estás novamente
Sinto um vazio em mim
Sinto que não estou eu também
Apenas perdido por não me encontrar
Não estar contigo.
Conecção
Uma conecção inevitável
Percorrida pelos sentidos
E captada pelos sensores na pele
Um receptor de carícias
Que nos faz as delícias
Um mundo só nosso
Interpretado pelo prazer e pela dor
Os sinais do mundo que nos rodeiam
Um mundo alheio a nós próprios
Que captamos com atenção
Através da sensação.
Percorrida pelos sentidos
E captada pelos sensores na pele
Um receptor de carícias
Que nos faz as delícias
Um mundo só nosso
Interpretado pelo prazer e pela dor
Os sinais do mundo que nos rodeiam
Um mundo alheio a nós próprios
Que captamos com atenção
Através da sensação.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Manipulação
Por todo o lado controlo e manipulação
Meios de nos subjugar em massa
Como gafanhotos indesejáveis e desprezíveis
Guerras e medos incorrigíveis
Segredos se escondem por uma elite
Na ganância pela sua prosperidade
Dinheiro em vez de felicidade
Venenos que nos consomem a alma
E regras auto-destruidoras
Na ilusão de uma segurança moralizada.
Meios de nos subjugar em massa
Como gafanhotos indesejáveis e desprezíveis
Guerras e medos incorrigíveis
Segredos se escondem por uma elite
Na ganância pela sua prosperidade
Dinheiro em vez de felicidade
Venenos que nos consomem a alma
E regras auto-destruidoras
Na ilusão de uma segurança moralizada.
Segredo-te ao Ouvido
Ainda bem que te tenho
Ainda bem que nasci para ti
E agora vivo por ti
Contigo transcendemos sobre este céu
Iluminado pelas estrelas da noite
Guardando os mistérios da existência
Que agora fazem todo o sentido para mim
Segredo-te ao ouvido os meus desejos
Os meus mais íntimos anseios de ti
Como se aquele momento fosse o último
Para me poder saciar de ti
Unidos por este sentimento
Tão perfeito e especial
Único e já essencial
Sentimo-nos mutuamente
Pelas carícias deste beijar
Sem medo de nos explorar
Nos confins e infinidades existentes
Para te sentir como quem verdadeiramente sente
E no fim, acabo a noite extasiado
Por este momento passado
Contigo sempre perto de mim.
Ainda bem que nasci para ti
E agora vivo por ti
Contigo transcendemos sobre este céu
Iluminado pelas estrelas da noite
Guardando os mistérios da existência
Que agora fazem todo o sentido para mim
Segredo-te ao ouvido os meus desejos
Os meus mais íntimos anseios de ti
Como se aquele momento fosse o último
Para me poder saciar de ti
Unidos por este sentimento
Tão perfeito e especial
Único e já essencial
Sentimo-nos mutuamente
Pelas carícias deste beijar
Sem medo de nos explorar
Nos confins e infinidades existentes
Para te sentir como quem verdadeiramente sente
E no fim, acabo a noite extasiado
Por este momento passado
Contigo sempre perto de mim.
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